“A Biblioteca Secreta de Leonardo” de Francesco Fioretti (Opinião)
08/05/2019 by Lígia
Um
grande génio sempre em busca da verdade.
Um famoso matemático confrontado com um homicídio terrível.
Uma biblioteca perdida cujos segredos podem mudar a História.
Um famoso matemático confrontado com um homicídio terrível.
Uma biblioteca perdida cujos segredos podem mudar a História.
Sinopse:
Milão, 1496. Leonardo da Vinci estava desejoso de conhecer o frade Luca Pacioli, famoso matemático e aprendiz de Piero della Francesca. Enquanto espera na cela do mosteiro do frade, Leonardo debruça-se sobre uma pintura, surpreendido com as suas alegorias e as suas referências à geometria euclidiana: cada detalhe devia ter sido escolhido pelo próprio Pacioli. Para Leonardo, sedento de conhecimento, a matemática, que ele não tivera oportunidade de aprender, sempre fora a mais sublime de todas as ciências. Foi para aprender com ele que convidou o frade franciscano a ir a Milão. O encontro de ambos, no entanto, é perturbado pelo assassínio do ocupante da cela ao lado da de Pacioli: um auto-intitulado sacerdote que é, na realidade, um ladrão. Roubara alguns textos bizantinos antigos chegados a Itália após a ruinosa cruzada de Sigismondo Malatesta na Moreia. Leonardo e Pacioli têm um grande interesse nesses livros que desapareceram com o assassino...
Neste quadro inesquecível da Itália renascentista, Francesco Fioretti guia-nos através dos anos mais prolíficos e intrigantes de Leonardo - os da Última Ceia, do Homem de Vitrúvio, da criação de máquinas surpreendentemente modernas - envolvendo-nos numa atmosfera cheia de mistério durante a investigação de um crime.
Opinião:
Uma
obra muito interessante, que nos dá a conhecer um pouco mais de Leonardo da
Vinci. Leonardo era alguém sedento por saber mais e mais, curioso, mas um
eterno insatisfeito… E porque é que digo isto? Ao longo da obra vamo-nos
apercebendo que só as obras que lhe dão “luta” é que o interessam, mas quando o
que o atraía deixava de ser desafiante, perdia o interesse, o que fazia com que
demorasse uma eternidade a terminá-las ou não as levasse até ao fim. Sendo que,
mesmo as obras que terminou, nunca o satisfizeram… daí eu dizer que era um
eterno insatisfeito.
Era
uma pessoa inteligentíssima, que se interrogava por tudo e tudo lhe suscitava
curiosidade.
Na
minha opinião a investigação do crime foi um pouco secundário, foi bem mais
interessante acompanhar a vida deste artista que tinha interesses muito
variados.