“O Assassinato de Sócrates” de Marcos Chicot (Opinião)
15/02/2019 by Lígia
Sinopse:
Grécia, século V a. C.
Um oráculo sombrio vaticina a morte de Sócrates. Um recém-nascido é condenado a morrer por vontade do seu próprio pai. Uma guerra sangrenta entre Atenas e Esparta divide a Grécia.
Um livro que recria magistralmente uma das épocas históricas mais extraordinárias de sempre. Mães que lutam pelos seus filhos, amores impossíveis e guerreiros que se esforçam por sobreviver entrelaçam-se de uma forma fascinante com os governantes, os artistas e os pensadores que conduziram a Grécia clássica ao apogeu da nossa civilização.
Ao longo das páginas deste absorvente romance, destaca-se de modo fulgurante a figura inigualável de Sócrates, o homem cuja vida e morte nos inspiram há mais de dois milénios, o filósofo que marca um antes e um depois na história da humanidade.
Um fascinante thriller histórico, finalista do Prémio Planeta, que recria brilhantemente o período mais extraordinário da nossa história.
Um oráculo sombrio vaticina a morte de Sócrates. Um recém-nascido é condenado a morrer por vontade do seu próprio pai. Uma guerra sangrenta entre Atenas e Esparta divide a Grécia.
Um livro que recria magistralmente uma das épocas históricas mais extraordinárias de sempre. Mães que lutam pelos seus filhos, amores impossíveis e guerreiros que se esforçam por sobreviver entrelaçam-se de uma forma fascinante com os governantes, os artistas e os pensadores que conduziram a Grécia clássica ao apogeu da nossa civilização.
Ao longo das páginas deste absorvente romance, destaca-se de modo fulgurante a figura inigualável de Sócrates, o homem cuja vida e morte nos inspiram há mais de dois milénios, o filósofo que marca um antes e um depois na história da humanidade.
Um fascinante thriller histórico, finalista do Prémio Planeta, que recria brilhantemente o período mais extraordinário da nossa história.
Autor:
Marcos Chicot nasceu em Madrid, em 1971. É
licenciado em Psicologia Clínica, Psicologia do Trabalho e Economia.
Para além de O Assassinato de Sócrates, é autor de outros três
romances, entre os quais O Assassinato de Pitágoras, já publicado
pela Editorial Presença, o qual foi distinguido em 2015 com o Prémio para a
Cultura Mediterrânea, atribuído à melhor obra de ficção literária publicada em
Itália.
Opinião:
Eu adoro romances históricos, a maioria das vezes falam de assuntos sérios,
mas se forem bem escritos aprendemos imenso de uma forma super simples. Desta
vez “viajei” até à Grécia Clássica, onde a grande maioria das personagens e dos
factos são reais.
Embora a obra trate da vida de Sócrates, grande parte desenrola-se à volta
de Perseu, uma personagem fictícia que é um dos discípulos e amigos de
Sócrates.
Sócrates é uma das figuras mais importantes de todos os tempos, neste
romance o autor tentou mostrar os principais momentos conhecidos da sua vida e
principalmente do seu pensamento. Quanto à vida de Sócrates ficamos a saber que
para além de um cidadão ateniense e filósofo, também era um cidadão militar que
tinha de combater no exército sempre que o chamavam para as fileiras. Quanto à
morte de Sócrates, foi uma daquelas mortes que gerou um grande impacto e debate,
havendo muitos registos sobre a acusação, o julgamento com os discursos do
filósofo, as votações que o condenaram, as últimas horas na cela, a sua recusa
em fugir e a sua morte pela ingestão de cicuta.
O autor fez um estudo exaustivo sobre esta personagem, bem como de outras
personagens que conviveram com ele, tornando esta leitura mais envolvente e prazerosa.
Quem quiser passar pela página Web do autor (www.marcoschicot.com), poderá encontrar
factos realmente curiosos.
Por exemplo, ao contrário do que habitualmente se pensa, na Grécia Clássica as esculturas eram pintadas para se assemelharem à realidade, mas a perda da camada de pintura com a passagem dos séculos levou a que os artistas do Renascimento pensassem que os escultores clássicos deixavam a pedra nua, o que contribuiu para que se pensasse que os gregos não pintavam as suas esculturas. Agora sabemos que não só as pintavam como também muitas das vezes passavam uma camada de cera e as vestiam.
Por exemplo, ao contrário do que habitualmente se pensa, na Grécia Clássica as esculturas eram pintadas para se assemelharem à realidade, mas a perda da camada de pintura com a passagem dos séculos levou a que os artistas do Renascimento pensassem que os escultores clássicos deixavam a pedra nua, o que contribuiu para que se pensasse que os gregos não pintavam as suas esculturas. Agora sabemos que não só as pintavam como também muitas das vezes passavam uma camada de cera e as vestiam.
Como é meu costume “estendi-me”, mas isso aconteceu porque realmente
aprendi muito com esta leitura e adorei a forma simples e fluída, com que todos
os factos foram transmitidos. Recomendo…