O Amante Japonês, Isabel Allende (Opinião)
08/02/2019 by Paula
Opinião:
Tinha esta obra em casa por ler e, como este ano, vou ler muito do que já há na estante, então resolvi pegar nela. E ainda bem que assim foi. Adorei! Não é uma obra para além de espetacular, mas é excelente! Aborda várias temáticas e tem personagens muito bem caracterizadas.
Isabel Allende, apresenta-nos duas mulheres diferentes entre si, mas com algo em comum: carácter forte, com posições firmes e persistentes!
Irina, é uma mulher menina cuja infância é complicada. Com esta personagem é abordado o assunto do trauma e das consequências que a pornografia infantil tem nas vítimas. Alma, é uma anciã cujo passado vamos descobrindo aos poucos e assim a História também vai sendo tocada ao de leve revelando assuntos de bastante relevância. Outros personagens fazem parte da histórias, mas o enredo principal gira à volta de Irina e Alma e claro do amante japonês- Ichimei!
Gostei bastante! Recomendo!
Sinopse:
Em 1939, quando a Polónia capitula sob o jugo dos nazis, os pais da jovem Alma Belasco enviam-na para casa dos tios, uma opulenta mansão em São Francisco. Aí, Alma conhece Ichimei Fukuda, o filho do jardineiro japonês da casa. Entre os dois brota um romance ingénuo, mas os jovens amantes são forçados a separar-se quando, na sequência do ataque a Pearl Harbor, Ichimei e a família - como milhares de outros nipo-americanos - são declarados inimigos e enviados para campos de internamento. Alma e Ichimei voltarão a encontrar-se ao longo dos anos, mas o seu amor permanece condenado aos olhos do mundo.
Décadas mais tarde, Alma prepara-se para se despedir de uma vida emocionante. Instala-se na Lark House, um excêntrico lar de idosos, onde conhece Irina Bazili, uma jovem funcionária com um passado igualmente turbulento. Irina torna-se amiga do neto de Alma, Seth, e juntos irão descobrir a verdade sobre uma paixão extraordinária que perdurou por quase setenta anos.
Em O amante japonês, Isabel Allende regressa ao estilo que tanto entusiasma o seu público, relatando de forma soberba uma história de amor que sobrevive às rugas do tempo e atravessa gerações e continentes.
Décadas mais tarde, Alma prepara-se para se despedir de uma vida emocionante. Instala-se na Lark House, um excêntrico lar de idosos, onde conhece Irina Bazili, uma jovem funcionária com um passado igualmente turbulento. Irina torna-se amiga do neto de Alma, Seth, e juntos irão descobrir a verdade sobre uma paixão extraordinária que perdurou por quase setenta anos.
Em O amante japonês, Isabel Allende regressa ao estilo que tanto entusiasma o seu público, relatando de forma soberba uma história de amor que sobrevive às rugas do tempo e atravessa gerações e continentes.
Eu tive este livro em casa proveniente da biblioteca. Estava a gostar, mas por volta da página 120 (+/-) começaram a surgir uma série de páginas em branco, um claro defeito de impressão que a biblioteca não reparou.
Com muita pena desisti e devolvi-o, alertando a biblioteca para esse facto.
Não o voltei a ver na estante.
Bom dia
Eu gosto imenso de ler Isabel Allendre.
Já li cerca de 10 livros dela e o gosto imenso porque porque é muito versátil, os temas são sempre diferentes e variados.
Bjs
Coincidência... ontem vi este livro em promoção na Bertrand e o titulo chamou-me à atenção.
Obrigado pela partilha, agora fiquei com mesmo muita vontade de o ler!
Gostei deste livro, mas prefiro os mais ano da autora. A parte histórica está muito bem, mas não gosta do fim.
O que gostei muito neste livro foi o facto de abordar um assunto da 2ª Guerra Mundial que eu desconhecia, nomeadamente campos de concentração nos EUA para todos os japoneses ou descendentes de japoneses (mesmo que tivessem nacionalidade americana). Estes foram considerados traidores depois do ataque do Japão a Pearl Harbor. Eu desconhecia a existência destes campos de concentração.
Tantas gralhas... Prefiro os livros mais antigos, não gostei do fim. Era isto! 😉
Gostei dessa parte. Sobre este assunto, há um livro excelente, "O gosto amargo do gengibre".
M João Monteiro, não sei se ainda tenho "O Gosto amargo do gengibre! vou procurar! Acho que não me desfiz dele...
Desfiz que é como quem diz: dar à biblioteca :)