Vou ler!!


«Como lembrança, como aviso, como pincelada de noite ao alvorar. Como uma pequena fresta no pensar. Dar-te-ei qualquer coisa em que pensar, segredei eu. Ele acordou e não me encontrou no meu da escuridão do seu trauma.»

Aqui está ele: marido e pai, romântico desarranjado e académico apaixonado por Ted Hughes, um homem perdido depois da morte súbita da sua mulher. E ali estão os seus dois filhos, a enfrentarem, como ele, a tristeza insuportável que os engoliu no seu apartamento londrino perante um vaivém de amigos bem-intencionados e um futuro de absoluto vazio.

Neste momento de desespero, são visitados pelo Corvo - antagonista, trapaceiro, curandeiro, babysitter. Este pássaro «sentimental» é atraído pelo luto da família e ameaça permanecer com eles até que não mais precisem da sua ajuda. À medida que o tempo passa, as semanas se tornam meses e a dor se transforma em memória, esta pequena unidade de três pessoas começa a curar-se.

Numa estreia absolutamente extraordinária - parte novela, parte fábula polifónica, parte ensaio sobre o luto -, Max Porter combina sensibilidade e um estilo corajoso, criando um efeito deslumbrante. Carregado de um humor inesperado e marcado por uma profunda verdade emocional, O Luto É a Coisa com Penas marca a chegada de uma nova voz literária, entusiasmante e original.

«O Luto É a Coisa com Penas funciona por causa do que exige ao leitor: já todos perdemos alguém, ou amamos alguém que receamos perder, e por isso o livro convida-nos a preencher os seus espaços vazios e silêncios com o nosso luto, o nosso amor, a nossa esperança, o que transforma esta obra numa experiência de leitura luminosa.» —The Times

«O Luto É a Coisa com Penas mostra-nos um outro modo de pensar o romance e as suas potencialidades, enquanto nos guia por um assunto negro e emocionalmente difícil, página após página, como se fôssemos transportados por asas.» Guardian 


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