Sinopse

Passaram 21 dias desde que os 100 chegaram à Terra.
Há 21 dias, eles pensavam ser os primeiros humanos a pisar o solo terrestre em séculos. Há 21 dias, eles pensavam estar sozinhos e seguros. Mas a realidade era completamente diferente. E ninguém estava preparado para ela…

Nesta excitante aventura de Os 100, há segredos revelados, crenças postas em causa e relações testadas ao limite. Os 100 vão ser postos à prova e terão de se unir para sobreviver.

Opinião
É de louvar o facto de haver uma certa preocupação - ou um alvo de mercado - direccionada ao público adolescente. De louvar, porque é de longe preferível que leiam do que estejam enfiados em frente às suas playstations e aos seus computadores, já que, hoje em dia, grande parte do seu tempo se parece resumir a essa clausura.
Dentro deste género têm surgido inúmeras obras, a maior parte delas sagas, criadas por autores dinâmicos e muitos deles também jovens. Falo de Robert Muchamore - este um caso de um pouco distinto, creio -, Suzanne Collins, James Dashner, J. K. Rolling, Scott Westerfeld, Veronica Roth.
Todas estas obras possuem um elemento em comum, geralmente bastante bom: uma novidade, uma espécie de mundo novo que o distingue do real, aquele em que vivemos. Depois, vem o resto. E esse resto é o pior, aquele que separa o trigo do joio. 
"Os 100: 21 Dias Depois" tem uma boa ideia associada. Uma ideia forte, coerente, com uma enorme capacidade de reter a atenção do leitor, porque, na verdade, o tema nele desenvolvido abrange o maior receio da humidade: o desaparecimento da espécie. Da espécie, sim, não do planeta, porque esse continuará a existir, como disse uma vez um personagem extra-terrestre interpretado por Keanu Reeves. O resto, a narrativa, a história, é apenas mais uma, a meu ver. Está bem escrita e capta o leitor, mas, é só mais uma saga.


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