Patrícia Carreiro é formada em Comunicação Social e Cultura, pela Universidade dos Açores.
É colaboradora do jornal Açoriano Oriental. Já escreveu o romance A Distância que nos Uniu, com a chancela das Edições Macaronésia, o qual foi lançado em Novembro de 2009.
Em 2011, lançou o seu primeiro livro infantil de nome Amizade a branco e preto, numa iniciativa da Associação Ilha em Movimento, com a marca da Publiçor.
O seu objectivo na literatura é continuar – sempre e sempre mais – até se fartar de escrever (o que tem quase a certeza que não acontecerá).
Enquanto jornalista já passou pela RDP e RTP Açores, Expresso das Nove e Jornal Diário.com.
Coordena o projecto EscreVIVER (n) os Açores.
O seu futuro – acredita – será ela a construí-lo. O seu futuro – tem a certeza – está nas suas mãos. O seu futuro – sabe – está a ser construído, com muita e muita garra.


"A rapariga que roubava livros", de Markus Zusak.

Os livros são, desde sempre, um fascínio. Adoro o mais básico de um livro: a sua forma, a textura, o cheiro.
No entanto, é a história o que, logicamente, mais me prende.
O livro que acima referenciado fala de duas grandes paixões: a 2ª guerra mundial e o amor aos livros. A menina do livro é apaixonada por livros, mesmo sem saber ler. Quando começa a saber ler, claro que a paixão aumenta. O ritmo do livro é inebriante.
Nesta história, sentimos o devastar daquela guerra em cada curva que aquela pobre menina faz com os seus amigos enquanto vai para a escola ou quando regressa a casa. A precariedade da sua vida era um motivo suficiente para que ela fosse triste e se sentisse só, mas ela encontra o brilho que a sua vida precisa nos livros. Sim: e rouba-os.
Há quem diga que roubar para comer não é pecado. Se calhar roubar para ler também não.
Mas é verdade: ela rouba livros para ler, porque não os pode comprar e acaba por se tornar numa pessoa fascinante.
Escolhi este livro exactamente por isso: para mostrar como é possível os livros mudarem a vida das pessoas.
Leiam este livro: vale mesmo, mesmo a pena.

Patrícia Carreiro

4 comentários:

    concordo plenamente........

     
    On 11 março, 2013 Paula disse...

    Tenho este livro para ler há imenso tempo. Tenho de pegar nele definitivamente!
    Obrigada Patrícia pela tua participação.
    Abraço

     

    "Se calhar roubar para ler também não."
    :) Pois... Também acho que não.
    Parece-me um livro muito interessante.
    Boas Leituras!

     
    On 13 janeiro, 2017 Dulce disse...

    Em 2015 tive o prazer de ler este magnifico livro, um pouco ás "escuras", disseram-me para o ler mas nem uma ponta da historia me disseram e eu não fui ao Google ver "nadica de nada" e comecei a ler e tive imensa dificuldade de parar a leitura, conclusão foi devorado em 2 dias.
    Bjs

     

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