Opinião:
Este é um dos livros que mais gostei de ler de Luís Sepúlveda. É um livro que tem um objectivo nobre – dar a conhecer homens e mulheres da humanidade que tiveram um papel importante na História quer como heróis, quer como mártires.
O autor decide escrever sobre vidas “desconhecidas” depois de ter visitado o campo de concentração de Berger Belsen na Alemanha e aquando desta visita, ter lido perto dos horríveis fornos crematórios uma frase anónima que o emocionou e marcou “Eu estive aqui e ninguém contará a minha história”
Assim, das experiências das suas viagens, Sepúlveda recorda e torna imortais através da palavra escrita desta obra os “amigos”/Homens que conheceu e que a História não recorda, mas que contribuíram com algo para a enriquecer. Como os gémeos Duarte, que levavam a alegria a muitas crianças; Mister Simpah e o seu paraíso; Fredy Taberna e o seu caderno de capas em cartolina onde tomava notas das maravilhas do mundo e que mostrou a Luís Sepúlveda as Rosas de Atacama… Estes são só alguns exemplos dos heróis desta história que merece ser lida e relida. Uma leitura muito agradável, que nos leva à reflexão através de histórias que sendo simples são de uma grandeza atroz.

Recomendo!

Imagens do Deserto de Atacama onde figura a Mão do Deserto



"A Mão do Deserto" é de autoria do escultor chileno Mario Irarrázabal
A escultura, é composta por ferro e cimento e tem cerca de 11 metros de altura

Imagens e informação retiradas daqui

3 comentários:

    Adorei o livro e gostei do post.
    Não sabia da escultura, é impressionante ;)

     

    É um dos escritores de língua castelhana que mais aprecio. Mas ainda não li este...

     

    LopesCa,
    Também desconhecia a existência desta escultura até ir pesquisar :)

    Manuel Cardoso,
    Vais gostar deste de certeza :)

     

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