Opinião:
Gatsby, um homem rico, misterioso, que no fundo ninguém sabia de onde tinha surgido. Associado a grandes festas, as pessoas apareciam em sua casa para usufruir do divertimento, bebidas e glamour. No entanto, apesar de estar sempre rodeado de inúmeras pessoas, Gatsby é um ser solitário, um homem que ostenta alcançar um sonho para além do “sonho americano” – um sonho único: ficar com Daisy, o seu grande amor de outrora. Para ela e por ela, ilumina toda a sua casa (como se fosse uma autêntica árvore de Natal) com a esperança de que um dia, do outro lado da baía, ela consiga ver a luz que “chama por ela” . Enquanto que ele, todos os dias à noite, sai para o jardim para avistar a luz verde (o seu porto seguro) perto da casa de sua amada.
A luz verde não é mais do que a esperança de que um dia o seu grande amor voltará para os seus braços. Pois o amor de ambos é singular e é para esta esperança que Gatsby todos os dias estende os seus braços.
Contudo, Daisy mudou, os seus amigos são desconhecidos, as relações travadas são falsas e interesseiras e Gatsby vê-se sozinho e desamparado na sua opulenta mansão, rodeado de um mundo de luz aparente em que a inveja prospera. Ele é o inverso de tudo isto, é bom, sincero, amigo…é um personagem pelo qual facilmente nos apaixonamos. É aquele amigo que todos deveríamos ter ou ser!

Sinopse:
Extraordinariamente rico, Gatsby é famoso pelas festas realizadas na sua mansão em Long Island, apesar de ninguém saber ao certo quem é o anfitrião. Uns dizem que fora espião, outros que é aparentado com uma família real europeia. Mas, na realidade, só mantém estas festas na esperança de que Daisy, o seu antigo amor, vá a uma delas.
Um retrato da América durante os turbulentos anos 20 do século XX e uma sátira ao «Sonho Americano», onde Fitzgerald idolatra os ricos da época apesar de não se conformar com uma certa decadência causada pelo materialismo desmedido e pela imoralidade.

F. Scott Fitzgerald nasceu a 24 de Setembro de 1896. Em 1917, abandonou a Universidade para se alistar no Exército. Desmobilizado em 1919, vai para Nova Iorque decidido a iniciar uma carreira como escritor. Em 1921 consegue, finalmente, realizar o seu sonho quando alcança o sucesso financeiro decorrente da publicação de Este Lado do Paraíso. Muda-se para Long Island, onde inicia o seu romance mais significativo, O Grande Gatsby. Falece em 1940, vítima de ataque cardíaco, sem nunca ter chegado a concluir O Último Magnata.

4 comentários:

    Estou a ler o "Tender is the Night"… ainda no "iniciozinho" mas está com um ambiente fantástico a combinar com a época da praia :)

     

    Completamente de acordo com a tua leitura; Gatsby é um dos personagens mais encantadores que alguma vez encontrei e este é um dos livros da minha vida..-

     
    On 12 setembro, 2011 SEVE disse...

    Talvez seja do momento ou da disposição com que se iniciam os livros mas não consegui. Depois de tantas recomendações para ler "O GRANE GATSBY" o livro não me conseguiu prender nas primeiras 50 páginas e desisti, mas se calhar terei de voltar a ele.

     

    SEVE,
    Penso que serão mesmo estas primeiras 50 págs as que menos nos prendem ao livro :) mas depois, a narrativa fica intensa e interessante.
    Quando achares que é o momento avança para ele.
    Eu já havia lido no secundário, mas não tinha gostado, talvez porque foi uma leitura obrigatória.
    Abraço

     

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