o remorso de baltazar serapião - valter hugo mãe
10/02/2011 by Paula
A minha opinião:
Desde o momento que comecei a ler este livro fiquei como que presa à história, não pela história que conta, mas pela força com que é contada.
Uma história que não nos deixa indiferentes e faz pensar: porquê uma narrativa com esta força? Uma força que revolta pela sua brutalidade, mas que tem de ser contada da forma que o autor faz.
A “Tons de Azul” disse-me que ler este livro era o mesmo que levar um murro no estômago e confesso que não está muito longe disto.
Foi o segundo livro que li de valter hugo mãe, o segundo porque estando eu a meio deste (o remorso de baltazar serapião) senti uma necessidade enorme de ler algo mais leve do autor e então devorei “As mais belas coisas do mundo” já comentado aqui no blogue.
Não vou referir nada do enredo deste livro, uma vez que não quero estragar as surpresas/tristezas que ele acarreta.
Uma leitura obrigatória :).
Classificação: 6/7 Excelente
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Nunca li nada deste autor... e agora fiquei tão curioso!!!! é que nem a sinopse Paulinha!
Também ando há imenso tempo para ler alguma coisa dele!
Penso que a minha mãe comprou a "Máquina de fazer espanhóis"..tenho mesmo de o ler!!
E a tua opinião deixou-me ainda com mais vontade de ler alguma coisa dele! :D
Do V.H.Mãe só li A máq. de fazer espanhóis. Gostei muito, muitíssimo!
Está visto que tenho de ler este brevemente, aliás acabei de o pedir às BLX...Bjs Paula.
Oh Nuno, tens de ler este livro, é pequenino a nível de páginas e tenho a certeza que vais adorar.
Kel,
É uma leitura imperdível
Cris,
Fico à espera da tua opinião :)
é impressionante a forma como a escrita dele neste livro é pesada, aproximando-se duma escrita medieval, reforçando o ambiente do filme...
cumps
joão amorim,
é mesmo como refere: "medieval" :) impressiona o leitor.
É de facto um grande livro.
Gostei do novo layout do blog.
Olá Iceman
Tenho de ler mais do autor. Este autor promete.
Excelente livro do vhm. E, relatando uma época medieval, o cuidado com a escolha das palavras e as constantes referências a crenças são aspectos dignos de destaque.
Este livro não nos deixa nada bem, é um murro no estômago, como já li. Grande é este escritor que nos consegue transportar para um tempo tenebroso, cinzento, fumarento e impiedoso, onde a brutalidade e a «animalidade» do ser humano são o tema principal.
E nos dias de hoje, não há ainda resquícios desta violência animalesca?