Um Crime no Expresso do Oriente - Agatha Christie
30/04/2010 by Paula
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Sinopse:
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Pouco depois das doze batidas da meia-noite, um nevão obriga o Expresso do Oriente a parar. Para aquela época do ano, o luxuoso comboio estava surpreendentemente cheio de passageiros. Só que pela manhã havia, vivo, um passageiro a menos. Um homem de negócios americano jazia no seu compartimento, apunhalado até à morte.
Poirot aceita o caso, aparentemente fácil, que acaba por se revelar um dos mais surpreendentes de toda a sua carreira. É que existem pistas (muitas!), existem suspeitos (muitos!), sendo que todos eles estão circunscritos ao universo dos passageiros da carruagem. Para ajudar às investigações, o morto é reconhecido como sendo o autor de um dos crimes mais hediondos do século. Com a tensão a aumentar perigosamente, Poirot acaba por esclarecer o caso…de uma maneira a todos os títulos surpreendente!
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A minha opinião:
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Eis mais um mistério resolvido por Hercule Poirot.
Este é o segundo romance policial que leio de Agatha Christie e tal como o primeiro (Morte no Nilo), gostei mas não amei.
No presente romance, Poirot viaja no Expresso Oriente, no qual acontece um assassinato: um homem morre esfaqueado. No comboio, como já esperávamos, todos são suspeitos e submetidos a interrogatórios por Poirot.
O final é extraordinário!
Sem dúvida que é um policial bom, mas penso que falta suspense à acção, falta movimento, todo o trama desenrola-se com bastante calma. Penso ser neste ponto que os romances de Agatha pecam (na minha opinião claro).
Tal como Morte no Nilo, o fio condutor é semelhante. Toda a acção é quase idêntica, no sentido em que podemos dividir o livro ou os livros de Ágatha em 3 partes. Sendo elas: primeira: Hercule estabelece contacto com alguns personagens, segundo: acontece o assassinato, terceiro: seguem-se inquéritos fastidiosos aos suspeitos, dos quais Hercule Poirot deduz (e acerta) o culpado.
O que mais me intriga ainda é que o culpado admite sempre que o fez; não há pânico, novamente, não há emoção.
Quando leio Agatha Cristhie parece que estou a ver um filme a branco e preto sem som.
O que quero dizer é que só ficamos agarrados ao livro quando este está a 10 páginas do fim...tudo é resolvido pacatamente ao longo do romance.
Sei que Agatha Cristhie é a Rainha do Crime, tem livros editados e traduzidos em todo o mundo, o número de livros lidos foi somente ultrapassado pela Bíblia e por obras de Shakespeare, mas mesmo assim não podia deixar de dar a minha opinião sincera.
Este é o segundo romance policial que leio de Agatha Christie e tal como o primeiro (Morte no Nilo), gostei mas não amei.
No presente romance, Poirot viaja no Expresso Oriente, no qual acontece um assassinato: um homem morre esfaqueado. No comboio, como já esperávamos, todos são suspeitos e submetidos a interrogatórios por Poirot.
O final é extraordinário!
Sem dúvida que é um policial bom, mas penso que falta suspense à acção, falta movimento, todo o trama desenrola-se com bastante calma. Penso ser neste ponto que os romances de Agatha pecam (na minha opinião claro).
Tal como Morte no Nilo, o fio condutor é semelhante. Toda a acção é quase idêntica, no sentido em que podemos dividir o livro ou os livros de Ágatha em 3 partes. Sendo elas: primeira: Hercule estabelece contacto com alguns personagens, segundo: acontece o assassinato, terceiro: seguem-se inquéritos fastidiosos aos suspeitos, dos quais Hercule Poirot deduz (e acerta) o culpado.
O que mais me intriga ainda é que o culpado admite sempre que o fez; não há pânico, novamente, não há emoção.
Quando leio Agatha Cristhie parece que estou a ver um filme a branco e preto sem som.
O que quero dizer é que só ficamos agarrados ao livro quando este está a 10 páginas do fim...tudo é resolvido pacatamente ao longo do romance.
Sei que Agatha Cristhie é a Rainha do Crime, tem livros editados e traduzidos em todo o mundo, o número de livros lidos foi somente ultrapassado pela Bíblia e por obras de Shakespeare, mas mesmo assim não podia deixar de dar a minha opinião sincera.
Classificação: 4/7 - Bom
Olá Paula
tenho andado afastado daqui mas foi com alguma surpresa que, quando cá voltei encontrei uma opinião como esta :)
Pessoalmente considero este livro o melhor policial que já li. Mas, como já escrevi noutras ocasiões, devemos ter sempre a coragem de dizer que não gostamos, mesmo que se trate de uma escritora como Agatha Cristhie.
A literatura policial é um pouco como a poesia: ou se gosta ou não se gosta...
Um abraço!
Olá Manuel,
Eu tento sempre transmitir aquilo que realmente penso em relação ao que leio e acho que assim deve ser. Não estamos aqui para agradar ninguém não é mesmo? Estamos para partilhar o que lemos e os nossos gostos em relação à literatura :)
Em relação à poesia, adoro!
Os policiais, gosto mas... tem um mas... :D
Um abraço
Gosto muito da Agatha...
Realmente tem uns livros quesao bons e outros nem tanto!
MAs esse eu gostei bastante!
Olá Kézia,
Já me tinham dito que este era dos melhores de Agatha, o final é muito bom, muito bom mesmo, no entanto toda a restante história pareceu-me um pouco calma demais para um policial :P
Beijinhos
É a primeira vez que vejo uma crítica menos positiva sobre este livro da Agatha Christie. Sou obrigada a concordar contigo; no entanto há excepções; o livro que mais me intrigou e não achei tão pacato foi sem dúvida O Caso dos 10 Negrinhos. Se ainda não lestes, recomendo. Acho que é o melhor livro que li dela até hoje.
Beijo ^^)