Numa altura em que se assinalam os 200 anos da morte da escritora Jane Austen, a Guerra e Paz orgulha-se, sem qualquer preconceito, de publicar aquela que é uma das suas mais aclamadas obras. Orgulho e Preconceito chega às livrarias a 6 de Setembro
É um dos romances mais lidos, mais apaixonadamente defendido, tantas vezes adaptado para cinema e televisão, popularmente eleito como o melhor romance de todos os tempos.

 Escrito por uma jovem com 19 anos, em 1796, este clássico da literatura romântica só foi publicado em 1813, depois de ter sido recusado por um primeiro editor. Foi sob anonimato - “by a lady” (por uma senhora) – que Jane Austen fez chegar a história da família Bennett e das suas cinco filhas solteiras ao público. Editado em três volumes, esgotou em poucos meses.
Reflectindo um tempo em que as filhas mulheres – salvo a redundância – não herdavam as posses dos pais, Orgulho e Preconceito aborda com subtileza, inteligência e a peculiar ironia de Jane Austen os costumes da sociedade burguesa e aristocrática inglesa dos finais do séc. XVII e início do séc. XIX. Elizabeth Bennet e Mr. Darcy dão corpo a um dos maiores romances de sempre.  
 Uma obra que, no entanto, recebeu apenas um único elogio durante a vida da autora, por parte de Sir Walter Scott, que Jane Austen nem apreciava particularmente, quando um ano antes da morte desta, saudou aquela «autora sem nome» como um expoente magistral do «romance moderno». Admiração a que voltaria a dar voz em 1827: «Há uma verdade própria da pintura nos seus escritos que sempre me encanta […] ela é inimitável».
 Tendo no passado influenciado George Eliot e Walter Scott, tendo uma legião de sequelas contemporâneas, Orgulho e Preconceito é um romance tão forte que podemos mesmo revelar sete grandes figuras que o detestam e continuar ainda assim a recomendá-lo como grande literatura. Três romancistas, Charlotte Brontë, Madame de Staël e Virginia Wolf, bem como três escritores, Mark Twain, D. H. Lawrence e Ralph Waldo Emerson e ainda um político, Winston Churchill, disseram cobras e lagartos do livro de Jane Austen. Eles odeiam Orgulho e Preconceito, a Guerra e Paz orgulha-se de o editar, em nova tradução.

Sinopse:
Quem nunca quis um Mr. Darcy na sua vida? Ser rebelde e independente como Elizabeth? Encarar o mundo com a pureza de Jane? Ou dar duas boas bofetadas a alguém que se comporte como Wickham? Orgulho e Preconceito veio, seduziu e ficou. Esta é a história da família Bennet: cinco filhas por casar e uma mãe que só pensa em encontrar-lhes maridos. Elizabeth Bennet e Mr. Darcy dão corpo a um dos maiores romances de sempre. Se ela chega a jurar que jamais gostará dele, até por ele ter antes ferido o seu orgulho, os imensos mal entendidos e algumas peripécias poderão dar um outro rumo ao enlace. Estará Mr. Darcy disposto a quebrar o seu preconceito de classe? Não seremos, nós, verdadeiros inocentes ao julgar apenas pelas primeiras impressões?

«Se o verdadeiro teste para um grande romance é voltar a lê-lo e redescobrir as alegrias de uma nova leitura, então Orgulho e Preconceito rivaliza com qualquer romance já mais escrito», jurou Harold Bloom, a maior autoridade da grande literatura.

ESTA EDIÇÃO INCLUI: Nota introdutória ∙ Lista de personagens ∙ Considerações de T. S. Eliot, Norman Mailer e Ernest Hemingway TRADUÇÃO · Diogo Ourique


Autora:
Jane Austen. Nasceu a 16 de Dezembro de 1775, em Steventon, no condado de Hampshire, Inglaterra. Muito jovem, começou a escrever paródias e pequenas peças teatrais para entretenimento dos seus familiares. Orgulho e Preconceito, inicialmente sob o título First Impresions (Primeiras Impressões), acabou de ser escrito antes de Jane Austen completar 21 anos, mas foi rejeitado por um editor londrino. Sentindo dificuldades em editar as suas composições, Jane Austen parou de escrever durante alguns anos. Após revisão do manuscrito original, a obra é publicada em 1813 anonimamente, com a simples assinatura «by a lady». 

A sua produção literária compreende: Sense and Sensibility (Sensibilidade e Bom Senso, 1811), Pride and Prejudice (Orgulho e Preconceito, 1813), Mansfield Park (1814), Emma (1816) e, publicadas postumamente, Persuasion (Persuasão, 1818), e Northanger Abbey (A Abadia de Northanger, 1818).

A escritora faleceu a 18 de Julho de 1817, em Winchester, vítima de tuberculose. A sua obra, inscrita no período do romantismo, transcende qualquer corrente literária, mantendo-se pela sua intemporalidade, universalidade e inesquecíveis personagens.


4 comentários:

    Li há relativamente pouco tempo por acaso. Não sou fã de romances, sejam de época ou não, mesmo que a par do romance exibam história social e afins. No entanto, gostei imenso dos diálogos. Longos, ricos e até hilariantes em alguns casos, entre Elizabeth e Mr.Darcy.

     

    Boa tarde,
    Já li todos os livros de Jane Austen.
    Na minha modesta opinião a sua obra prima é sem duvida Orgulho e Preconceito.
    Bjs

     

    Olá Maria João e Dulce.
    Ainda não tive oportunidade de ler esta obra, mas tenho bastante curiosidade.
    Talvez seja desta que leia ;)

    Beijinhos

     

    Já tentei ler Austen, não consegui.
    Qual é o que vocês aconselham para começar??

     

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