Sinopse:

Às vezes é preciso construir algo sem ter nada de sólido por onde começar.

Vanja é uma trabalhadora ao serviço do Estado. Como todas as outras pessoas. Porque o estado somos nós. A comuna somos nós. O comité somos nós. Todas as regras, todas as imposições, todas as ordens e toda a burocracia são necessárias para garantir que o mundo não se desfaça.

O mundo corre o risco de se desfazer. Se não marcarmos cuidadosamente os nossos pertences, se cada objeto não estiver etiquetado e for lembrado regularmente do que é e do que pode ser vai acabar por se desfazer numa espécie de lodo viscoso. E, portanto, o bom comportamento é fundamental. O método também. A desobediência pode significar o fim.

Mas Vanja precisa de mais. Precisa de conhecer, precisa de entender. Precisa de saber porque é que as suas palavras são capazes de tanto, e, no entanto, utilizadas para tão pouco.

Será que a obediência e a destruição são as únicas duas hipóteses?


Críticas:
«Um romance distópico inesquecível. Com elementos de Kafka, Borges e Le Guin.»
The Guardian

«Uma história sobre como a realidade se corrompe. Um romance do nosso tempo, perturbador, que procura espaço entre os melhores.»
The Guardian

«Karin Tidbeck reinventa a realidade e o poder da linguagem neste seu romance distópico. O enredo tenso, assim como as questões que levanta acerca da linguagem, do controlo, e dos nossos limites como humanos tornam este livro uma estreia muito bem-vinda.»
Publishers Weekly

«Assustador, estranho, cheio de pequenos detalhes que nos arrepiam.»
Washington Post


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