Opiniões Rápidas

Só para não dizerem que desapareci, vou emitir três opiniões rápidas acerca dos únicos livros que li nos últimos tempos.

Agora comigo é assim: curto e directo.
Não quero saber!

Que raio de livro é este que foi tão aclamado por aí?
Para já, isto não é um livro; é antes uma compilação parva e repetitiva de uma série de entrevistas. Depois... depois nada. Não me apetece falar mais dele.
Parece que o Max Brooks é filho do enorme Mel Brooks. Sorry lá, Max. O teu pai impulsionou um tipo de comédia altamente inovador na época. Tu querias fazer o mesmo e cheira-me que vais ficar por aqui.

O Fundamentalista Relutante. O personagem principal era tão relutante, mas tão relutante, que nem percebi o que ele queria da vida.
Pronto. Mais um livro médio-fraco. Se calhar ao problema foi que a narração parecia uma entrevista, uma vez mais.
Este livro também foi bastante aclamado. O problema deve ser meu.

Depois de ler Índice Médio de Felicidade, esse sim brilhantemente escrito pelo mesmo autor, Debaixo da Pele é para mim, sei lá, um livro como qualquer outro; uma narrativa que tenta ser profunda - e talvez seja - mas que perde o fio condutor à medida que as páginas passam.
Após uma semana ou duas de ter lido este livro, ouvi na rádio uma entrevista do David Machado em que assumia que gastava tanto tempo e preocupava-se tanto com as primeiras páginas (não sei se disse as 20 primeiras páginas ou os 20% iniciais de cada romance) como com o restante. Bem, está tudo explicado. E, infelizmente, creio que cada vez mais os autores se preocupam com esta regra.

***

Bem, vou andando que a minha vida não é isto.
Maria João, este post é totalmente dedicado a ti.

***

Estive em Havana em Setembro.
E sabem que mais?
Na mesma rua existe uma estátua de Camões e uma placa afixada uns metros à frente alusiva ao Eça.



Os cubanos são do caraças. Os maiores.

Ah, e apanhei o famoso furacão. Segue duas fotos do antes e do depois. No durante estava tudo às escuras.



Espero que tenham gostado.
Até para o ano!

^_____^

5 comentários:

    On 18 novembro, 2017 Anónimo disse...

    Olá Vasco, as saudades que eu tinha do meu amigo.:)
    E as corridas? nada?
    A sua vida é um verdadeira aventura com direito a furacões e tudo.:)
    Vasco foi um prazer "vê-lo" por aqui.
    Bjinhos
    Dulce Barbosa

     

    Olá Dulce.
    Também corrido de vez em quando... :D

     

    Estive em Cuba na semana anterior ao furacão. Também fotografei o Camões (que foi oferecido por Portugal e que a maioria não sabe quem é). Não gostei das pessoas, achei que se tornaram cínicas: o turista só serve para teazer dinheiro...

     

    :) Por acaso uma das melhores coisas que vi em Cuba foi mesmo as pessoas. Depois do furacão estive 5 dias em Havana. Não havia rede bancária, poucos sítios tinham luz, estava tudo caótico. Perguntaram-me se precisava de boleia, comida, dormida. Gente que pouco tem preocupada com aqueles que estavam longe de casa. Inesquecível.

     

    Pois eu estive num hotel onde vi levarem comida para casa e negarem-na no bar de onde a levaram; ouvi dizerem "não sirvas esses porque não dão gorgeta". Todos falaram do espírito do povo e acredito que se mostre em épocas de crise, como aquando do furacão. Nós não vimos frande coisa. Algumas pessoas eram simpáticas e profissionais, a maioria nem lá perto. Uma colega que esteve lá no verão teve a mesma impressão que eu (apesar de estar num hotel mais profissional) e ouviu um casal que tinha voltado 20 anos após uma maravilhosa lua de mel concordar com a ideia que já não é o mesmo, que tudo é por dinheiro e a simpatia deu lugar ao cinismo. Experiências... Gostei do que vi, adorei as excursões e as paisagens; grande parte das pessoas deixou a desejar. Acredito que a pobreza transforme as pessoas, mas lembro-me sempre dos maias e das suas casas de chão de terra batida e da sua genuina simpatia. Se calhar, já não são assim...

     

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